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terça-feira, agosto 5, 2025

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Medicina Nuclear e Radiologia: Qual a contribuição para o diagnóstico e o tratamento de doenças?

A Medicina Nuclear é um ramo da Medicina que abrange diagnóstico e tratamento de doenças por meio do uso de radiofármacos, que são a união de um fármaco sem ação farmacológica e um elemento radioativo, utilizados em exames diagnósticos para visualização da fisiologia (funcionamento) dos órgãos ou para tratamentos de algumas doenças, como tipos específicos de câncer.

Trata-se de uma técnica diferente da radioterapia, mais difundida, principalmente no tratamento contra o câncer: na radioterapia, o equipamento emite a radiação que vai atuar sobre o tumor do paciente, de “fora para dentro”.

“Na Medicina Nuclear, o radiofármaco, após ser administrado (injetado ou via oral) no paciente, libera energia, que é captada por equipamentos externos, “de dentro para fora”, no caso de diagnósticos que envolvem a fisiologia dos órgãos”, explicou o professor e coordenador do Cored Ceará 2 região, Antonio Vitor.

A Medicina Nuclear utiliza medicamentos chamados radiofármacos, que são injetados no paciente com o intuito de obter imagens diagnósticas ou tratar algumas doenças específicas. “Os radiofármacos são a união de um fármaco que não tem ação farmacológica e um radionuclídeo, formando um traçador radioativo que é usado em exames como cintilografia ou PET-CT para marcar determinada estrutura de um órgão. O diagnóstico por Medicina Nuclear é utilizado para verificar a fisiologia do paciente, ou seja, o funcionamento dos órgãos”, afirmou o presidente do Conselho Regional de Técnicos em Radiologia do RN e PB (CRTR16), Fontaine Araújo.

Diagnóstico e tratamento

A utilização de radiofármacos é dividida em duas vertentes: diagnóstico e tratamento. No diagnóstico, além de detectar precocemente vários tipos de doenças, os radiofármacos permitem o monitoramento mais preciso de alguns tratamentos. Os radionuclídeos são associados a fármacos que “levam” o radiofármaco até o órgão a ser examinado. Alguns exemplos de diagnóstico são cintilografia óssea, da tireoide, pulmonar e renal.

Na área das terapias, o paciente que recebe uma dose do iodo-131 precisa ficar internado em um quarto de isolamento com blindagem específica até que a taxa de exposição atinja os limites previstos em legislação para a alta radiométrica. “Além de tratamentos para tireoide, os radiofármacos são utilizados para outras doenças, como alguns casos específicos de câncer de próstata, neoplasias neuroendócrinas, metástase óssea e tumores do fígado”, ressaltou o presidente do CRTR16.

Reações

O uso da Medicina Nuclear envolve a avaliação do benefício diagnóstico ou terapêutico em relação ao mínimo risco de exposição à radiação. Apesar de envolver material radioativo, os radiofármacos são bastante seguros, pois são administrados em doses muito baixas, calculadas individualmente para cada paciente. “Bem, nós administramos o material radioativo em pequenas quantidades. As exposições nos pacientes são muito baixas e existe todo um protocolo para proteção deste paciente. Então, é um procedimento bastante seguro”, informou o professor Antonio Vitor.

“Quando imaginamos um radiofármaco administrado na pessoa e comparamos uma tomografia que usa meios de contraste, essa última (contraste) proporciona muitas reações adversas ao paciente. Já os radiofármacos praticamente não trazem reações adversas. Algo bastante salutar ao tratamento”, finalizou Fontaine Araújo, presidente do CRTR16.

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