Ednaldo será o pior presidente da história da CBF? Talvez, e olhe que a concorrência é fortíssima, somente “craques” do submundo: João Havelange, Ricardo Teixeira, José Maria Marin, Marco Polo Del Nero, Rogério Caboclo, só “profissionais”.
Mas quando vemos tantos nomes que machucaram e machucam a maior paixão nacional, não podemos esquecer de que o, ou os, maiores culpados são os sócios da empresa CBF: os clubes.
Os clubes que são tão amadores e escusos quanto a CBF são culpados por esta esbórnia e falta de foco no trabalho do esporte mais popular do planeta em terras tupiniquins.
Ednaldo conseguiu implodir o que restava da seleção brasileira, acobertando o trabalho nota cinco de Tite em quase oito anos, colocando o despreparado Ramóm e o “tampão” Diniz, para um treinador que sequer havia assinado contrato (Ancelotti) e agora chama o nota cinco Dorival Júnior.
No campo da gestão dos torneios CBF, uma zona, o diretor de competições, o Sr. Julio Avellar, ninguém nunca o vê, não fala com a imprensa, parece que tem medo de tentar explicar a zona que é a gestão do futebol nacional.
O caso recente e arbitrário de alteração nas datas da Copa do Brasil, sem que todas as partes fossem consultadas, é no mínimo desrespeito, para não dizer uma decisão ditatorial e pró-Flamengo.
Vasco e Corinthians, mandantes das partidas alteradas, deveriam, sim, ser consultados e a alteração só deveria ocorrer com anuência de todas as partes envolvidas.
Mas os clubes não ajudam, duas ligas surgem no mesmo país, não há dialogo, união e consenso, não se mira em propostas para fazer do futebol brasileiro um dos melhores do mundo e olhe, nós temos todo o potencial, pois temos ingredientes que nenhuma outra nação possui.
Se mirrássemos no profissionalismo, no diálogo e em movimentos democráticos e comercialmente viáveis a todos, teríamos três divisões fortes e famosas no planeta todo e o trabalho da seleção seria decente em prol de uma disputa para valer na copa do mundo, mas não será isso que veremos
