O Nordeste, principalmente Rio Grande do Norte e Ceará, é o maior produtor de melão do Brasil. Com a entrada do período chuvoso na região, aumentam as preocupações com o manejo adequado para combater as doenças que atingem a cultura e acabam trazendo muitos prejuízos. Nesta época, se intensificam as aplicações de fungicidas e os especialistas recomendam que na hora da escolha, é importante avaliar a eficiência do produto e sua capacidade de interação com outras soluções aplicadas.
“A opção deve ser por produtos que potencializam o manejo fitossanitário e auxiliam no fortalecimento fisiológico da planta”, afirma o técnico agrícola da Satis Fernando Macedo, responsável técnico de vendas na região. Ele explica que existem produtos cuja composição facilita a sinergia com os defensivos agrícolas, aumentando a capacidade de controle na planta.
O especialista cita o caso do Fulland, solução da Satis à base de cobre desenvolvida com nutrientes que estimulam a produção de substâncias de autodefesa. É uma formulação que contribui para melhorar a nutrição e a saúde da cultura. A tecnologia em nutrição vegetal ainda conta com a vantagem de ação em toda a planta, inclusive em partes inferiores e de difícil acesso.
Exportação em alta
Macedo destaca que há uma boa expectativa em relação à safra de melão e estimativas do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (Coex) apontam um crescimento na exportação de melão e melancia da ordem de 8%. Na safra 2023/2024, a receita com exportações de melão rendeu em torno de US$ 177 milhões e a União Europeia foi o maior importador, respondendo por mais de 70% das compras. Apenas o Rio Grande do Norte exportou mais de 87 mil toneladas de melão e melancia, principalmente para Espanha, Holanda e Reino Unido.